Ontem eu fui a um clube que gosto muito. O Grêmio Paulista de Jaú. Lá tem as melhores mesas de sinuca da região, cerveja sempre gelada, amigos e duas TVs onde assistimos aos jogos de sinal fechado. Pois bem, ontem foi Palmeiras X São Paulo. Torcida do São Paulo. Sim, há sorteio das torcidas. Para evitar problemas. Para evitar o inevitável "empalhaçamento" do cidadão comum que se traveste de torcedor fanático.
Éramos mais ou menos quinze palmeirenses no meio de um montão de sãopaulinos. Idiotice? Sim, da mais pura. Mas tudo ia bem até um baile que dois cabeças de bagre do SP tomaram dentro da grande área. Foi o suficiente para um amigo dizer, em voz baixa, a expressão: "Nossa!"
Pronto, dois mamelucos da frente se viraram e desfiaram um repertório de xingamentos que eu nunca vi igual. Tive medo. Muito medo. Não ali, naquela situação, mas medo de acontecer em outro lugar, onde a ocasião faz a cagada. Se não fosse o rápido atendimento do gerente do local, a coisa ia ficar feia. Digo feia não de briga, xingamento, ameaça ou outra coisa parecida. Feia no sentido da condição que estão as pessoas. Triste. Um jogo pode matar. E mata.
A situação está insustentável. De minha parte, mais cuidado, e nunca mais a aventura de pensar que um jogo é simplesmente um jogo. É guerra.
Em tempo, foi dois a zero, fora o "vareio" de bola.
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