Batman & Robin

Batman & Robin

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

F1 e o dinheiro


A Formula 1 é o máximo do esporte a motor. Não há outra categoria que sequer chegue perto em qualquer aspecto. Principalmente no que se refere ao dinheiro. A F1 queima dinheiro mais que os carros que lá correm queimam gasolina. É um absurdo o volume de grana que é preciso para manter uma equipe no circo, o que dirá uma equipe vencedora. É coisa para gente grande. Posso não concordar com os rumos tomados pela F1 no que se refere aos investimentos pesados dos anos 70 para cá, mas tenho que admitir que ainda hoje é a principal categoria do automobilismo.


Então saiu hoje no site oficial da Ferrari, uma notinha esculachando Mosley, Ecclestone e as novatas. Pegaram pesado. Mas disseram verdades. A luta de Mosley para resgatar os velhos "garagistas" acabou com a saida de BMW, Toyota e se esperar mais um pouquinho da Renault. Ora, quem está entrando no lugar, nem carro tem ainda... E os que tem, vão torrar mais dinheiro que possuem. Ou seja, a F1 não perdoa. Quem não tem competência não vai se estabelecer. O Senna Sobrinho diz estar tranquilo quanto sua participação este ano, mesmo que seja depois da quarta corrida... A não ser que este que vos escreve esteja enganado, o rapaz deveria estar é chutando o balde porque ainda não tem carro nem para treinar... Já passou pela bela cabecinha do rapaz que se ele for um zero à esquerda na F1, o nome pouco importa? Pode ser quem for, não mostrou serviço, dançou. Ou, se trata de um fenômeno do volante, que irá arrebentar a boca do balão. Não creio.


São quatro equipes estreantes. Se somadas, não deve dar nem perto da extinta Toyota que tinha um baita torpedo de grana... E sumiu da F1. Sei lá, pode ser que tenha um montão de gente ganhando com isso, mas e os pilotos? E nós? A turma vai aguentar ver o Di Grassi, Senna Sobrinho e os outros novatos sempre lá no final do grid, preocupados com os 107% do tempo de volta?

Daqui a pouco, um possível talento vai ter que ceder o lugar a um piloto pagante. E qual foi a lição? Pedir ao Lula patrocínio, como fez o argentino com a sua presidenta? Estourar o caixa?


Deixem a F1 para quem tem bala na agulha. O romantismo acabou. E o dinheiro também.

Nenhum comentário: