Não tem jeito mesmo. A turma gosta do carnaval. Se mata pelo carnaval. Se endivida pelo carnaval. Se esbalda no carnaval. Depois vem a conta. A conta do bolso quebrado, do orçamento público estourado, do fígado arrebentado, da batida de carro repentina e do tempo perdido.
Mas isso não é nada, ano que vem tem mais. E esse mais é sempre maior. Muita gente vive disso e muita gente vive para isso. Vou parar de reclamar de quem gosta desse negócio. Deixa o barco correr.
O pior é que a única coisa que valia a pena no carnaval foi proibida: o lança perfume. Era legal. Puxa vida, quanto fazer lança... Lembro de uma vez que ficou tão bom que acabou antes mesmo de ir pro salão... Era clorofórmio, sei lá mais o quê e uma fragrância... Vixe, nem isso mais eu lembro, sinal de que queima mesmo os neurôrios...
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