Batman & Robin

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Os Anos Ovais


C.A.R.T., esse era o nome da "operadora" na época que eu começei a assistir as corridas do Tio Sam. Era uma época de vacas magras para os brasileiros que lá andavam. Emerson estreou em uma equipe de final de grid que tinha um patrocinador com a cor predominante rosa. Era de doer a vista, carro e macacão rosa. Não me recordo bem, mas acho que também por lá ele foi o pioneiro. Depois da aposentadoria da F1, foi buscar prestígio na américa do norte. Conseguiu. aliás, o que o Emerson não consegue? Foi rei novamente. Trouxe a nós um novo tipo de corrida, uma corrida "chata", "monótona", a primeira vista. Descobrimos a bandeira amarela, as 500 milhas, os astros americanos e o Emerson. Sim, descobrimos novamente o maior de todos. Empreendedor, pioneiro, carismático, incansável e veloz. Título em 89 e duas 500 milhas de Indianápolis. Quase desnecessário dizer que enquanto houve essa época de ouro da F-Indy o Rato foi o ponto alto das transmissões. Na época a rede global não transmitia o evento e o título do Emerson quase passou batido na emissora carioca. Imperdoável. Mas tudo bem. O ponto é que tudo o que se fala hoje de Indy, Cart, F1, A1GP, Masters, IRL, e o que mais for, deve-se ao Rato.

E não se fala mais nisso.

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