Quem me conhece sabe que eu nunca gostei do Senna. Nunca gostei como pessoa. Sempre achei um piloto marqueteiro. Aquela lenga lenga de cara sofrido nunca colou para mim. O sujeito se fazia de coitado e de menosprezado. Enfim, um saco. Mas o cara era bom. Quando teve carro foi 100% eficiente. Ganhou corridas, ganhou títulos. Foi sacana. Foi sacaneado. Jogou bem esse jogo chamado F1. Aí chegou 94. O mundo inteiro esperava um massacre do melhor piloto com o melhor carro. Zero ponto e morte. E, se não tivesse morrido, tomaria pau do mesmo jeito. Sem querer ser polêmico, o cara teve o "benefício" da morte inesperada. Virou mito. Incontestável. A sua derrota não aconteceu. Ficou simplesmente no campo das hipóteses. Ninguém viu o cara caindo pelas tabelas. "Parou" no auge, assim como Pelé.
Para mim, restou a lembrança de um piloto bom. Gênio? Talvez. Volto a dizer, dá para encher uma perua Kombi de pilotos melhores que ele, na minha opinião.
Como diria um amigo, o cara morreu na frente.
Enfim, parabéns pelo aniversário de 50 anos.
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