Batman & Robin

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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pessoas chatas


Ontem eu decidi criar uma escala de chatice para medir as pessoas. Foi preciso. E, para tal esforço, vou buscar na memória um sujeito chamado Heleno, morador de Dois Irmãos, no RS. No ano de 1987 eu convivi com este ser na escola do Senai de Novo Hamburgo. Por ele ser incomensuravelmente chato, não há escala para sua chatice. Mas fica de bom tamanho seu nome nesta escala.


Então esta é a Escala Heleno de chatice:


H1- chato comum - de vez em quando fica inoportuno e basta um cala a boca para o sujeito se enquadrar...


H2- chato do tempo - invariavelmente puxa assunto com algo relacionado ao tempo: chuva, sol, frio... Se a vítima não responde, logo o chato procura outra e sai de cena...


H3- chato profeta - é o cara que fica o tempo todo dizendo que tinha avisado todo mundo sobre qualquer desgraça ocorrida... Com tratamento pode se salvar...


H4- chato chato - o mais comum. Não tem muitos amigos e quando encontra alguém, ataca sem dó...


H5- chato pilha comum - fica agitando todo mundo e quando se precisa do mala o cara "não tá a fim..."


H6- chato zinabre - o primeiro da lista dos casos perdidos... Cria zinabre até em maçaneta de porta...


H7- chato certinho - também incluído nos casos perdidos. Nos faz pensar em suicídio...


H8- chato politizado - não sabe a diferença entre um abacate e uma laranja e tenta tecer comentários demorados sobre política. Contagiosos...


H9- chato radioativo - por onde passa há casos de desmaios e náuseas espontâneas. Quando se percebe sua presença, é tarde demais...


H10- chato do contra - o contato próximo é morte certa. O breve contato físico com este tipo é mais letal que cianureto. Sua negação constante dos fatos corriqueiros é comparável apenas a peste negra e a gripe espanhola. Martiriza milhões pelo mundo...


Que lista chata...

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Pé-de-Breque, aonde se encaixa nosso amigo Platelminto?

Silvio

Anônimo disse...

Acredite, caro amigo, o Roger não chega aos pés do Heleno... Consegue imaginar?