Batman & Robin

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Implicância geral e irrestrita

Não adianta, a turminha por aqui tem memória curta. O finado Senna fazia de gato e sapato do tal de Berger na McLaren. No Japão, na última volta, deu de presente a vitória a seu fiel escudeiro Berger. Foi alçado ao panteão de homen santo, digno, soberbo, magnânimo, humilde, etc... Enfim, os idiotas que o seguem acham que foi um dos pontos altos de sua carreira.

Com o Poverello foi diametralmente o oposto. Quando o Schumacher lhe fez a gentileza de dar a vitória em Indianápolis, a imprensa Globular execrou o fato dizendo que o alemão não fez nada mais do que tinha que fazer e que aquilo não pagaria tudo o que o merda do Poverello lhe havia feito e coisa e tal...


O que irrita profundamente é o sentimento de vira-latas que o brasileiro tem. Se está por cima vale. Se não está, não vale.


Por cinco temporadas inteiras o Poverello foi companheiro do Schumacher. Estão transformando em realidade a sandice de que foi boicotado perante o alemão. Uma ou outra corrida podemos notar que o brasileiro estava melhor, mas no contexto geral, foi um massacre como nunca visto antes dentro de uma equipe. O que me deixa extremamente louco da vida é o fato de pouquíssimas pessoas perceberem isso. Sempre vão citar o cavalete na França, a troca na Áustria e mais alguma idiotice qualquer, como a tal da teoria da conspiração de que tanto esta besta do Poverello insiste em relatar em seu já famoso best-seller: A F1 SEGUNDO Poverello.


Agora tem os politicamente corretos que dizem a quem quiser ouvir que a F1 não é esporte. Que o esporte a motor morreu em 25/7 por conta do episódio Massarello/Alonso. Que o Poverello foi macho de aguentar a Ferrari, que isso que aquilo...


Ora, vão se catar.


Não temos piloto. Ponto. Isso que está lá correndo é merda perto dos nossos campeões. Uma vergonha para um país latino que conseguiu a proeza de ter 8 títulos mundiais.


Quem viu, guarde na memória. Quem não viu, torça para esses paraplégicos que lá estão...

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