Alguém deve se perguntar o porque de eu ficar me descabelando por causa das transmissões da F1. Resposta: eu gosto de F1. E fico puto quando um cara, ou melhor, três caras ferram com tudo que é mais sagrado para mim, que é uma corrida de F1.
Em Mônaco, saiu a conversa de que o "amigo Jô" não entendia o porque de se falar reta de chegada, já que por lá a reta de chegada é uma curva. Ora, paquidérmico "amigo Jô", em qualquer planeta do sistema solar irão falar em reta de chegada. Pode ser curva, subida, descida, de lado, de frente, de costas, sentido horário, sentido anti-horário, se tem a linha de chegada, será chamada de reta de chegada. Ponto.
Garanto que sábado e domingo, durante a transmissão, o insuportável e recorrente comentário será esse: a curva turca tem três ou quatro tomadas de tangência? Qualquer idiota, eu inclusive, vê pela câmera on board que a dita cuja da curva na Turquia tem quatro "cantos" e portanto os pilotos fazem quatro mudanças de direção durante a curva. Só. Não precisa fazer disso uma discussão. Aí o retardado do sub narrador vai falar que quando estava na Ferrari, os caras falavam isso e aquilo, que o Poverello é a azeitona da empadinha, que o Senna faria aquela curva assim ou assado, que o problema do protocolo de Kyoto é o pré-sal, que o irmão do sobrinho do amigo do cara que ele conhece está com o bucho virado... E o Reginaldo, acho que tentando salvar um pouco a coisa, vai certamente falar que por lá os carros andam com sei-lá quantos porcento do tempo de volta com o pé no fundo... Ainda tem um pouco de lucidez no Reginaldo. Tá acabando, mas tem.
Dêem os tempos de volta, dêem quem está se aproximando de quem, dêem que briga pode acontecer, dêem um tiro na cabecinha que é melhor para todo mundo.
Outra coisa, a Williams descobriu que uma tampa de bueiro acabou com a corridaça do Poverello em Monte Carlo... Pergunta, valendo dois milhões de euros: só o carro dele passou por cima da referida tampa?
Jesus Cristo! É de matar qualquer um...
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