Batman & Robin

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

José Carlos Pace


Atendendo a milhares de pedidos de uma pessoa só, aqui vai uma pequena mostra do que foi o Moco para o automobilismo brasileiro... Também faço aqui uma justificativa sobre a sequência de importância dos pilotos que relacionei no post sobre a briga Piquet X Senna... Tirando as paixões, acho realmente uma sequência lógica, tanto no tempo quanto no braço... E, definitivamente, coloco nesta ordem os maiores pilotos brasileiros da F1: Emerson, Pace, Piquet e Senna. Ponto.

O resto, tem gente boa que andou por lá e tem gente que não serve nem para fazer sabão... É assunto para outro post...


Estreou nas corridas em 63 pela equipe Willys e já em 70 foi campeão de F3 na Europa. Em 71 venceu o GP de Imola de F2 e ganhou o convite para correr de protótipos pela Ferrari, conquistando o segundo lugar em Le Mans 73. Estreou na F1 em 72 pela Williams e em 73 foi considerado o quarto melhor piloto do ano, ficando atrás somente de Fittipaldi, Stewart e Peterson. Em 75 conquistou a glória de vencer o GP Brasil com Emerson em segundo, fazendo a primeira dobradinha brasileira na F1. Em 76, a Martini Racing (leia-se Brabham) usou os motores Alfa Romeo e não foi bem no campeonato. 77 era o ano para Moco brilhar. Disputou somente 3 GPs. Um segundo lugar e dois abandonos. Em 18 de março, o avião em que estava chocou-se em uma árvore na serra da Cantareira logo após decolar do Campo de Marte. Morreu junto ao amigo Marivaldo Fernandes.


Olhando para o campeonato de 77 e 78, diria que Pace seria no mínimo vice-campeão... E, o título de Scheckter em 79 pela Ferrari seria com certeza de Moco. O seu relacionamento em Maranelo era excelente. Certamente estaria no cockpit da Rossa em 79.


Ou, estaria ainda na Brabham, onde Piquet ganhou 81 e 83...


O fato é que tinha braço e lenha para queimar. Muito.

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