Como chegamos logo pela manhã, teria o dia todo livre pois a previsão de alta seria lá pelas sete da noite. Um saco. Pouco podia fazer para matar o tempo. Então, lá pelas dez da manhã, resolvi pegar o carro e rodar pela cidade. Neste meio tempo me ocorreu que Ibitinga deveria ter lojas antigas de brinquedos e que, nestas lojas, poderia haver alguma coisa perdida de autorama.
Coisa de louco. Após várias tentativas, todas negativas, uma alma caridosa me disse que somente o Zé do Pirso poderia ter alguma dessas "tranqueiras". Foi exatamente assim que o velhote da loja falou. Então fui eu, com uma pontinha de desconfiança, à caça deste tal de Zé do Pirso.
Cheguei ao posto de gasolina indicado. Me esqueci completamente de dizer que o tal sujeito era frentista. Aí logo chamaram o rapaz. Na minha mente estava já tentando saber de onde seria este sobrenome, italiano, espanhol... Pirso? Sei lá.
Eis que surje na minha frente um cara baixinho coberto de tatuagens e "piercings". Por isso o apelido "Pirso"... Foi só risada de minha parte. O cara não entendeu nada.
Passado o susto, começamos a conversar sobre autorama. O simpático rapaz tem alguma coisa guardada e também me contou que fica 24 horas por dia no garimpo de alguma coisarada de autorama esquecida. Ficamos amigos e por algum tempo trocamos telefonemas. Perdemos contato.
Temo que algum pirso tenha inflamado e colocado sua vida em risco...
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