Estava louco para ver o documentário sobre Paulo Francis. Aliás, vi duas vezes para ter certeza de que o mito não me convenceu.
Só achei de bom gosto o pessoal do documentário escancarar 100% a vida do falecido Francis. Sim, já vi um monte de biografias cortadas pela metade para poupar o falecido ou omitir um caso mais grotesco.
Enfim, lá constan o imbroglio com Tonia Carrero e o, a meu ver, motivo de seu infarto, o processo da Petrobrás.
O caso com a Tonia diz respeito a um fogo cruzado onde a atriz revela a homossexualidade de Francis e este a acusa de meretrício, chegando a apanhar do então marido da atriz, Adolfo Celi. Paulo Autran também foi tirar satisfações com Francis a respeito e no final acabou em pizza, meio mussarela e meio aliche.
E o caso da Petrobrás, ficou parado por conta de sua morte em 97. No Manhattan Connection, Francis acusou diretamente Renó, então presidente da estatal, a ter na Suíça dinheiro roubado da Petrobrás. Alternando depoimentos atuais com imagens da época, dá para ver que o bicho atirou no próprio pé. Como diz FHC no seu depoimento, não adiantou falar com Renó para retirar o processo. Seria como passar o recibo do roubo.
Também lá estão as suas vaidades e sua esposa Sonia Nolasco. Também está a barbeiragem do seu médico particular, Cheda, que tratou um enfartado como bursite crônica...
Minha opinião? O sujeito não me impressionava e não me impressiona. Sua verborragia anarquista foi inócua. Falava mal de tudo e de todos. Única coisa que respeito é que tinha sua opinião, muitas vezes errada, mas tinha.
Enfim, só me lembrei do cara por causa do documentário do Canal Brasil...
R.I.P.
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