Vou tentar ser o menos irônico possível e o mais imparcial possível neste curto comentário sobre a vida e obra deste impávido colosso tupiniquim.
Até 1993, este rapaz fez tudo certo no difícil caminho de chegada a F1. Ao lado do eterno rival Christian Fittipaldi, viram de perto o maior golpe do destino no automobilismo brasileiro, a morte do Senna. O Christian espanou e, neste ponto, seu compatriota cometeu o primeiro dos erros cruciais de sua carreira: querendo ou não, vestiu a camisa como salvador da pátria verde amarela.
Todos nós vimos que o rapaz se esforçou e, segundo erro, resolveu ganhar uns trocos já de início na sua incipiente carreira. Fato que levou ao rompimento com Piquet, pois o tricampeão ofereceu para o rapaz a vaga de piloto de testes, primeiramente na Williams e posteriormente na McLaren, sem ganhar nada. Neste obscuro ponto da carreira, o rapaz comete o terceiro erro fatal na sua vida, alardeando claramente que o negócio era a grana. A vaga na Williams resultou nos títulos de Hill e Villeneuve e a vaga na McLaren resultou no bicampeonato do Hakkinen...
Aí veio a pá de cal: Ferrari.
Contrato explícito de segundo piloto e a chance de fazer fortuna grossa, deixando qualquer torcedor do contra mais nervoso ainda com sua declarações de que era boicotado dentro da equipe...
Misteriosamente o cavalo selado da sorte ainda o visita na sua temporada pela BrawnGP. O rapaz, no entanto, perde para a múmia do Button, que até agora, repito, ninguém sabe como ficou com o título de 2009.
Para assinar embaixo do que falo sobre seu empresário, o rapaz foi vendido para a moribunda Williams, ganhando em uma equipe claramente mercenária. Eu digo, para quem não sabe, que o empresário do Rapazello tem poderes Jedi.
Enfim, acabou-se uma epopéia de 19 anos, 326 corridas, 11 vitórias e 14 poles.
A incrível marca de menos de UM GP por ano.
Ciao bello.
* imprima a fotinho e use lápis de cor para colorir... depois cole na testa da sua vizinha.
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