Entre umas e outras pérolas do dia-a-dia, a gente vai se acostumando, como Zé Ramalho sabiamente diz que somos "povo marcado, povo feliz..." como o gado conduzido inadvertidamente ao matadouro. E o pior de tudo, como se já não pudesse piorar mais, o tempo voa. Aí, entre tudo isso, estamos nós. O trabalho, a vida, os problemas, a saúde, a esperança, o sonho... Fica tudo embolado em um nó.Ontem eu abri umas caixas velhas e achei umas quinquilharias que há muito tempo não via. O espanto foi constatar que achei lá muita coisa inacabada. Muitos projetos sem continuidade. Muito da minha vida sem final feliz. Um saco. Também um sinal de alerta. Nós nos acomodamos muito facilmente nesta vida. Neste ponto, volta à minha mente, o "Admirável mundo novo" do Huxley. Cabal. Só falta o "Big Brother" do livro, não o da TV, virar realidade. Por enquanto ainda é muito sutil sua presença, mas em no máximo uma década, ele estará aí no meio de nós.
E, não poderia deixar de noticiar, chegamos e ultrapassamos a marca dos 5.000 acessos... Uma conquista que nós, pessoas totalmente gracinhas, devemos comemorar. Obrigado mais uma vez aos meus leitores de plantão. Aliás, preciso traçar um perfil deste meu público. Será ele muito seleto? Algoz? Totalmente sagaz? Intrépido? Tenso? Úmido? Tímido?
Vamos ver em breve.
That's all folks!
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