O Verdão está invicto na Copa do Brasil. E não dá para acreditar nisso. A máxima do futebol, que é ser a caixinha de surpresas, não pode ser mais verdadeira do que isso. O bando, quero dizer time, está uma porcaria. A direção, desgovernada, está louquinha para achar um poste no meio do caminho para se estabacar. O treinador, meio fascista, meio nazista, tem tiques nervosos que denunciam sua loucura a toda hora, basta observar mais atentamente, dá até para ouvir o tic tac da bomba relógio prestes a explodir. Os jogadores, ahhh os jogadores, cabecinha na Europa ou em qualquer outro lugar, menos no Parque Antártica. Diego Souza? Morreu faz tempo. Xavier? Já foi a missa de um ano. Marcos? Conseguiu a proeza de poder errar na hora que quizer. O resto? Ora, o resto é o resto. Os narradores e comentaristas de jogos do Verdão podem pedir auxílio insalubridade às suas respectivas emissoras, de tão ruim que é cobrir esse time. O Presidente? Ora, o Presidente vai bem. Assim como todos os comunas de bolso cheio neste país tolerante e pacato. Mártir cerceado pela ditadura. Paladino dos livros e do mais valia. Entrincheirado quando o portão está fechado e capitalista quando o portão está aberto. Estamos vendo o triunfo da incapacidade, da omissão, da total dependência da sorte, do desespero, do destempero e da ganância. Viram o Santo André? Perdeu do Santos, mas jogou bonito. O mais importante foi ver como o time perdeu. Perdeu por circunstâncias do futebol, lembram da caixinha? Pois é, quase bateram o poderoso Santos, jogaram de igual para igual, onze contra onze, do jeito que tem que ser. O dia que um time entrar em campo já derrotado, acaba o futebol e começa o business, a falcatrua, a dependência do dinheiro, a escada para sair daqui, a cabeça em outro lugar, a incapacidade de jogar bola.
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