Batman & Robin

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Tomato


Eu ouvi uma música quando tinha uns 10 anos e me lembro de ter pensado que aquele som era o que eu queria ouvir para o resto da vida. O LP era do meu irmão Mário e a faixa era Lazy. Aquele som do órgão entrou na minha cabeça e não saiu mais. Foi assim que eu descobri o Deep Purple. Comecei então a comprar mais discos e a cada dia gostava mais ainda da banda. Resolvi escrever sobre isso para dizer algo sobre "The Old Man At The Organ" ou "Tomato" se seguirmos as iniciais. Jon Lord quase passa em segundo plano devido aos egos do Gillan e do Blackmore. Está longe de ser o líder do grupo ou seu frontman. Foi o moderador dos tempos difíceis e o apocalipse que acabou com a banda em 1976. Mas, com o tempo, eu comecei a notar que a verdadeira base do Purple, seu som inconfundível, sua marca registrada, é o órgão Hammond. Lord aperfeiçoou tanto o som no seu teclado que existem trechos que não se sabe se é ele ou Ritchie que está tocando. Como já disseram, ele consegue ser um tecladista rítmico. Vi o Deep Purple duas vezes. Nunca consegui ver o MK II junto. Mas consigo lembrar que o teto do ginásio do Ibirapuera quase voou longe em 91 quando tocaram Smoke on the Water na saideira. Vi também uma Fender virar farelo e também um som de bateria perfeito. Mas, o que marcou mesmo, foi ver o velho no teclado. Caramba, o que foi aquilo...

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