Lá por 1994/1995 eu estava louco para aprender a voar de aeromodelo. Voava até então com um "pacote" de dar inveja: um planador Drifter todo remendado, um super potente motor Sassi .15 e um radinho Futaba de 2 canais... E todo final de semana o Zé Garcia e eu estávamos a postos em Bariri para poder voar. Então era assim, tinha dia que até saia algo parecido com um vôo, mas na maioria das vezes era só tragédia. Um saco. O bendito Sassi tinha manha, só pegava quando tinha vontade e era só sair da mão que ele apagava... e lá se ia outro bico do planador. Daí as coisas foram melhorando e eu consegui comprar uns outros modelos melhores. Passei por um Sensei, um Avistar e um Stick. Tudo começava a perder a graça pois já sabia o mais difícil, voar de qualquer jeito e com qualquer avião. Então conheci o saudoso Dodô em Bauru. Fiquei amigo dele e fui logo me queixando de meu problema. Aí entra a explicação que mudou minha idéia sobre os aeromodelos. "Marcão, pára de voar avião que avua. Voe com avião que voa." Comprei então um J3 da Great Planes e um motor O.S. 70 quatro tempos. É o modelo aí da foto junto ao dono da Great Planes. Realmente as características de vôo deste treinador mundial não se perdem em escala reduzida. Um verdadeiro prazer em voar e não avuar como diria o Dodô.
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