Em 87, num treinamento de TWI, fiz contato com um assunto que me deixou de queixo caído àquela época. Trata-se de quanto as coisas devem durar. Sim, um patinete, um carro, uma geladeira, uma máquina de lavar, esse tipo de coisa, afinal.
Lembro da seguinte frase do palestrante: "para que fazer o quadro de uma bicicleta, por exemplo, durar mais que seus componentes?"
Após isso, também me lembro de começar a reparar nessa questão. E, realmente, parece que tudo acaba junto... Experimenta ir trocar a correia de um tanquinho... Voce vai levar o susto da sua vida...
Com isso chego aos carros... Dá medo de pensar.
Meu Opala, 1978, andou somente em pavimento. Não pegou muito chão batido como era comum na época aqui no interior. Por isso tem uma suspensão totalmente original, exceto por uma bucha de balança superior, que precisou ser trocada há uns 4/5 anos.
Desde então, somente essa peça se desgasta. Somente esta bucha eu preciso trocar a cada ano. Olha a Obsolescência aí. Este é o nome que ilustra a duração das coisas.
Ontem precisei trocar um terminal de direção que se estragou por perder o guarda pó. Era original.
Agora sei que terei de trocar constantemente a bucha superior e este terminal...
Fora isso, irei embora deste mundo antes de meu Opala...
Nenhum comentário:
Postar um comentário