Considero apenas dois, os pilotos que "são campeões" sem título. O primeiro, obviamente é Gilles Villeneuve, que ainda estou devendo um post mais longo e detalhado. E o outro é Ronnie Peterson.
Afortunadamente, Emerson Fittipaldi passou pela equipe Lotus sem ser atingido pela sina que afligiu muitos pilotos daquele time. Colin Chapman, ainda abalado com a perda de Clark, nunca quiz se aproximar muito dos outros pilotos, inclusive Emerson. Na sequência, foram Clark, Rindt e Peterson. Todos mortos a bordo de um Lotus.
Eram outros tempos. Morriam três pilotos por ano em média nos anos 60/70.
Mas voltemos a Ronnie. Foi companheiro de Emerson na Lotus em 73 e por sua causa houve a partida do brasileiro para a McLaren na temporada de 74.
Chapman, Fittipaldi e Peterson, haviam decidido que haveria uma troca de posição e assim a luta pelo bi campeonato de Emerson em 73 ficaria mais fácil pois o brasileiro estava bem a frente na pontuação do que o sueco. A troca não ocorreu e o resto da história, todo mundo já sabe: o bicampeonato veio no ano seguinte na McLaren.
Seu estilo de pilotagem era agressivo e via de regra fazia curva só de acelerador, derrapando nas quatro. Pilotaço. Sem contar que usava um dos capacetes mais bonitos de todos os tempos.
Morreu de embolia gordurosa um dia após o acidente na largada do GP da Itália em 78 aos 34 anos.
Sua cidade natal, Orebro, celebra seu filho mais ilustre a cada ano na data de seu aniversário, no Museu Ronnie Peterson.
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