Certa feita fui com uns amigos a Ribeirão Preto atrás de um sujeito chamado Zé Colméia. O ano era 90/91, não me lembro bem. O fato é que estávamos em um campeonato de autorama aqui em Jaú e queríamos ver se o tal Zé Colméia gostaria de participar e/ou fazer umas etapas em sua pista em Ribeirão.
Então fomos até lá.
Maletas de competição em punho, boca seca de cerveja e um Gol GT zerinho do Otávio pedindo para ser surrado na estrada...
Me lembro que a loja do dito Zé Colméia ficava perto ali da cervejaria Antarctica, bem ao lado do centro de Ribeirão. Chegamos lá e o rapaz não estava. Voltava logo. Eram duas da tarde de um sábado e o famoso calor de Ribeirão estava forte. Logo achei um bar na esquina da loja e lá fui me sentar para aplacar o calor.
Os amigos me seguiram e quando demos por conta, nem lembrávamos do motivo da viagem.
Foi quando, lá pelas cinco da tarde, eu avistei o balão.
Eu estava sentado olhando no sentido do centro e meus dois amigos sentados olhando no sentido bairro. Aí eu abaixei os óculos escuros e disse aos dois que eles provavelmente não iriam acreditar no que eu estava vendo.
De fato nem se viraram para ver o balão. Imenso.
Quando um deles se virou, o morfético do balão havia entrado atrás de uns prédios e eu passei por um bêbado mentiroso.
O bar estava lotado de mesas na calçada e lotado de pessoas no balcão. Ninguém viu o balão. Só eu.
Então, lá pelas 7 resolvemos ir embora já que o cara não havia aparecido... Pagamos a conta, pegamos um fardinho de latas para a viagem de volta e zarpamos rumo a Jaú.
Passando pelo centro vimos umas viaturas dos bombeiros e da polícia. O morfético do piloto do balão havia se enroscado em um dos prédios...
Tinha balão sim...
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