Batman & Robin

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Insalubridades...

Pois é, o repórter da Band tomou um azeitonaço de fuzil e morreu. Estava de colete e tal, mas morreu. Tiro de fuzil é soda. Talvez o colete fosse apenas para 38 ou coisa parecida... Enfim, nada mais do que dizer que o serviço era perigoso. Acompanhar polícia contra bandido de filmadora em punho... Ficaria surpreso se o bandido tivesse lhe atirado flores...

Mas isso me lembra uma história do saudoso amigo Dodô, de Bauru... No final dos anos 50 Dodô e uns amigos foram visitar a Academia da Força Aérea em Pirassununga para chegar perto do seu avião preferido, o Luquide T-33. Este era o jeito que a turma chamava o treinador Lockheed T-33, repassado ao Brasil depois da guerra da Coréia. Então, neste dia, os cadetes estavam alinhando as duas .50 do nariz do avião e um dos pilotos estava dizendo que nos treinamentos, com o gatilho à toda, o Luquide estremecia todo e chegava a perder quase 100km/h em vôo...

Para quem não sabe, a .50 é um porrete que cospe balas de meia polegada... E o muro de concreto onde calibravam a mira do avião, era refeito a cada dois meses pois a .50 cortava concreto como uma faca na manteiga...

Outra, andando pela base, viram uma .50 montada no chão para ataque antiaéreo... Foi aí que Dodô diz ter ouvido a voz do demônio... A metralhadora estava a 1500 m deles e quando foi acionada, parecia que toda a barriga tremia pelo deslocamento de ar...

Dodô dizia que aquilo sim era tiro...

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